As regiões metropolitanas brasileiras
estão sofrendo mais que outras ao redor do planeta com a desaceleração da
economia em 2011 e 2012. É o que mostra um levantamento realizado pela consultoria
Brookings International, publicado no jornal o Estado de S. Paulo. Segundo o coordenador da pesquisa, para que as
cidades brasileiras figurem em melhor posição, é preciso investir em infraestrutura,
educação e inovação.
Em Brasília, também não há boas
notícias. O superávit fiscal do governo federal caiu 25% em relação a 2011,
forçando o Tesouro a admitir que o péssimo resultado se deve ao Produto Interno
Bruto mais fraco este ano. Trocando em miúdos, significa que os esforços do
governo para aquecer a economia não estão surtindo o efeito desejado. Crescem
os custos das empresas, investe-se menos, os preços aumentam, compra-se menos,
e assim sucessivamente.
E o que temos a ver com isso?
Você pode achar estranho eu falar
de economia neste blog, mas esse é um assunto que interessa diretamente a nós,
cariocas. O Rio precisa diversificar suas fontes de renda. O modelo atual, que
vem sofrendo uma forte influência da indústria naval e do petróleo, está com os
dias contados. O futuro aponta para os investimentos em alta tecnologia,
pesquisa e desenvolvimento. Além, é claro, do turismo, com os grandes eventos
que vamos receber nos próximos anos. Mas isso não quer dizer que as coisas
tenham que ser feitas de qualquer maneira, com desmatamento, cessões de
terrenos e isenção total ou parcial de impostos.
Temos tudo para ser um exemplo mundial
de sustentabilidade, sendo exemplo para o restante do país e do mundo. As boas
ideias estão aí para serem aproveitadas. Precisamos dar crédito a novas ideias,
integrando a cidade e a Região Metropolitana. É a única maneira de garantirmos
nosso futuro.
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