12 de dez. de 2012

Comissão de transplantes entrega relatório final



A precária rede de informação entre doadores de órgãos e hospitais receptores é a razão da demora nos transplantes de órgãos no estado e, por consequência, no município, o que provoca uma longa fila de espera de pacientes. Essas são as principais conclusões do relatório final entregue à Mesa Diretora pela Comissão Especial criada para acompanhar a situação das doações e dos transplantes de órgãos e tecidos no Rio.

Presidida por mim, a Comissão tem relatoria do vereador Dr. João Ricardo (PSDC) e conta com os vereadores membros Dr. Eduardo Moura (PSC), Professor Uóston (PMDB) e Jorge Manaia (PDT). Nós também questionamos a falta de uma legislação específica unificada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Percebe-se que existem falhas na legislação e que o método adotado por São Paulo, por exemplo, não é adotado em outros estados. Uma legislação local favorece um estado e essa mesma legislação apropriada para o caso dos transplantes não é aceita em outro. E o SUS não interfere, quando deveria unificar as ações bem-sucedidas em todos os estados brasileiros.

A partir dos debates sobre as dificuldades no processo de doação, captação e transplantes de órgãos e tecidos, nós descobrimos que com menos de cem mil reais a cidade poderia dispor de um banco de pele. A criação desse serviço ajudaria a minorar ou até a curar pacientes gravemente queimados.

É urgente que a ampla documentação acumulada sirva como auxílio a qualquer estudo sério sobre a situação das doações e transplantes de órgãos e tecidos no município do Rio de Janeiro. As opiniões e ideias dos profissionais que participaram dos encontros e visitas não podem ser descartadas e devem servir de base para debates e trabalhos futuros.

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