16 de set. de 2012

Acessibilidade: sonho distante na cidade



O jornal O Globo deste domingo traz uma reportagem sobre as dificuldades de deficientes físicos na cidade que sediará os próximos Jogos Paraolímpicos, em 2016. Segundo as pessoas ouvidas pela equipe do jornal, a cidade não está preparada para recebê-los.

São muitos os problemas. Falta de sinalização tátil para deficientes visuais, rampas para cadeirantes, sinais de trânsito sonoros etc. A prefeitura criou o programa Calçada Lisa em 2013, com a recuperação de mais de 700 mil metros quadrados de piso, mas as dificuldades estão acontecendo agora.

E o panorama de desrespeito com o deficiente é ainda pior nas zonas Norte e Oeste. Estações de trem e metrô sem acessibilidade; apenas 60% da frota de ônibus adaptada; calçadas em estado precário, com carros em cima.

A Fetranspor garante que até 2014 toda a frota de ônibus será adaptada. A Supervia afirma que o ramal de Deodoro será repaginado. O Metrô diz que todas as estações do sistema têm equipamentos de acessibilidade. Ocorre que ninguém vive de promessas, logo, as mudanças necessárias precisam ser implantadas o quanto antes.

Os desafios são enormes. Temos consciência do tamanho da cidade e das dificuldades para administrá-la. No entanto, a política de acessibilidade deve levar em consideração as pessoas. É preciso dar condições de vida a elas. Só assim teremos, de fato, um Rio para todos.

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