O
jornal Extra desta segunda-feira, 10 de setembro, traz uma bela
reportagem sobre as dificuldades enfrentadas pelos dependentes do crack para
pegar de volta a cidadania perdida. A repórter Thamyres Dias conta o drama de
menores de idade que decidiram abandonar o vício e partir em busca de um
futuro.
Infelizmente,
sabemos que atitudes como essas correspondem a uma minoria. A impressão é que o número de
drogaditos cresce cada vez mais. Mas, segundo o psicólogo Vagner Rangel, do
Centro de Referência Especializado de Assistência Social Aldaiza Sposatti,
ouvido pela reportagem, a chance de recuperação dos adolescentes é maior que a
de adultos.
E o cenário de barbárie, cuja localização é
conhecida de todos – Jacarezinho, Manguinhos, Morro do Cajueiro, entre várias
outras comunidades – exibem cenas de destruição pessoal que me entristecem e que desmoralizam a ideia/o slogan de que "Somos um Rio". Enquanto tivermos cidadãos vivendo
como animais, sem dignidade alguma, não seremos.
As ações da Secretaria Municipal de Assistência Social, apesar de frequentes, tornam-se sem efeito pelo fato de e os dependentes não serem obrigados a permanecer nos abrigos. E mesmo que decidam tentar vida nova por lá, as condições degradantes de algumas unidades nos fazem imaginar que seria muito difícil lutar por um futuro. Leia a íntegra da matéria
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