O Rio de Janeiro ocupa a 15ª
posição entre as capitais no ranking de gastos per capita com saúde. São R$466,58 por ano, ou R$1,27 por dia. Esses valores equivalem a quase 20% da
receita do município. A liderança é de Belo Horizonte, com R$2,05 diários. As
informações são da série de reportagens O Expresso da Dor, publicadas no jornal O Globo.
A título de comparação, o Reino
Unido, tido como referência pela Organização Mundial de Saúde, gasta o
equivalente a R$13,60 por dia por habitante. A média brasileira é de R$2,17.
O secretário Hans Dohmann afirma que os gastos devem aumentar em 2012, chegando
a 24,5% da receita.
Esse aumento, no entanto, não
significa que a situação vai melhorar. Quantos gastos estarão no orçamento como
sendo de Saúde? Para as clínicas de lata, que corroem recursos públicos no
aluguel de contêineres e em contratos estranhos com Organizações Sociais, sobra
dinheiro, mas os hospitais continuam à míngua. Isso está correto?
Obviamente, a culpa pela situação
caótica da saúde no município, como a própria reportagem mostra, não é apenas
do prefeito. Mas a omissão na busca por soluções é inaceitável.
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