25 de ago. de 2012

O vão da discórdia

 
                                         Dr Edison da Creatinina

A edição deste sábado do jornal O Globo trouxe uma reportagem sobre o desnível entre o novo trem chinês e as plataformas. Matérias anteriores mostraram que a Metrô Rio já vinha serrando o piso de algumas estações e alargando os túneis para a passagem das novas composições, que seriam mais instáveis que as antigas, de acordo com funcionários.

Não sou engenheiro, mas para constatar que esse desnível oferece risco para os passageiros, nem precisaria. O problema é que agora o investimento já está feito. Isso é um sintoma da falta de planejamento e de como as questões de mobilidade urbana têm  sido tratadas na nossa cidade, já que seria muito mais racional comprar composições que coubessem nos trilhos e túneis.
Se andar de metrô já é uma aventura com o que temos, agora precisaremos redobrar a atenção. Enquanto isso, cadeirantes e idosos vão sofrendo. A concessionária Metrô Rio garante que o problema é pontual e será solucionado com o peso dos passageiros e o ajuste das composições às plataformas. 
Não podemos permitir que, mais uma vez, acidentes aconteçam e só então as autoridades responsáveis tomem as medidas necessárias. As mortes recentes nos BRTs devem servir de alerta para que haja mais responsabilidade em relação à segurança dos usuários nos sistemas de transportes de nossa cidade. Estamos atentos.
 


foto: Pablo Jacob O Globo

                                

                                                                              

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