Hoje, 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate
ao Fumo. Nos últimos anos, viemos conseguindo avanços notáveis no combate ao
tabagismo. Dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que em vinte anos o
número de fumantes no Brasil diminuiu bastante, de 34% para pouco mais de 15%.
Avançamos muito, graças às campanhas de conscientização,
cada vez mais constantes e, também, ao endurecimento da legislação, que hoje
reprime o fumo em recintos fechados.
A indústria do tabaco, no entanto, se esmera na busca de
brechas para conquistar público: são cigarros com aroma de frutas, mentolados,
com canela. O alvo principal são as crianças e adolescentes.
Os fabricantes continuam a lucrar. Uma das maiores
empresas do setor anunciou lucro de mais de um bilhão de reais no ano passado.
Isso significa que ainda há espaço para diminuir ainda mais a quantidade de
fumantes.
A família precisa ser diligente e mostrar desde cedo,
assim como faz com outras drogas, que o cigarro é perigoso, mata e só traz
sofrimento, tanto para quem é usuário como para as pessoas próximas.
Outra solução bastante eficaz passa pela prevenção no
ambiente escolar. É preciso acabar com a falsa ideia de que cigarro e álcool
não são drogas. De fato são, mesmo que legais. Mas a hipocrisia vem matando
milhares de pessoas no país todos os anos, e temos que tomar alguma atitude mais
enérgica no sentido de proteger nossas crianças.
Gostaria que a
prevenção à doença renal crônica merecesse a mesma atenção dispensada ao
combate do tabagismo por parte da sociedade, já que o cigarro é um dos fatores
que prejudicam o bom funcionamento dos rins.
Meus parabéns a todos os que conseguiram abandonar o vício do cigarro. Sei muito bem como é difícil tomar essa decisão, mas, acredite, é a melhor escolha.
Por fim, quero
saudar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, que
proibiu o uso de chips nos jalecos dos profissionais de saúde da UPA de Mesquita.
A Justiça entendeu que a instalação desses dispositivos viola a dignidade
profissional do trabalhador, havendo risco de dano moral aos médicos.
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