11 de jul. de 2012

Resultado da Cúpula dos Povos da Rio+20


Foram realizadas cinco plenárias para cada eixo. No eixo 1 são apontadas as causas estruturais da crise que vivemos e as falsas soluções que querem implementar para essa crise. No eixo 2 as plenárias apontam as verdadeiras soluções vindas dos povos e do saber popular.
Comecemos com as resoluções das plenárias do eixo 1: Causas estruturais e falsas soluções
Plenária 1 – Direitos, por justiça social e ambiental
Os participantes da plenária colocaram o sistema de produção capitalista, imperialista, a concentração de poder e renda e as desigualdades estruturantes de raça e gênero, dentre outros aspectos problemáticos, como principal causa da injustiça social e ambiental e da crise na qual nos encontramos atualmente. Também chegaram ao consenso de que é impossível se efetivarem todos os direitos humanos e da natureza na permanência do sistema econômico atual.
Deliberações: ver
Plenária 2 – Em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização
Essa plenária aponta as várias causas dos interesses em mercantilizar a natureza.
Entre as causas estruturais que provocaram a atual crise ambiental e social, que é uma crise sem precedentes, multidimensional e civilizatória, está o atual modelo agro-urbano-industrial de produção e consumo com base na queima dos combustíveis fósseis e na centralização do poder nas mãos de poucos, bem como em um sistema patriarcal e racista, que traz toda sorte de desigualdades. Ver.
Plenária 3 – Soberania alimentar
Algumas deliberações dessa plenária:
“Este é o pior momento da história em relação ao futuro da agricultura, dos camponeses e da natureza.”
“Em meio às diversas crises globais, estamos vivendo a etapa financeira do capitalismo. A aliança entre as corporações e a especulação financeira.”
“As empresas do agronegócio e do sistema alimentar são as principais causadoras das crises ambiental e social e do aumento da fome no mundo.”
“A soberania alimentar só é possível com a posse da terra e a soberania sobre as sementes.”
Veja o conteúdo: ver.
Plenária 4 – Energia e indústrias extrativas
Essa plenária apresentou as principais causas estruturais da crise civilizatória que vivemos. Apontou, por exemplo, que a causa principal é o sistema capitalista, que pretende superar sua crise intensificando o modelo energético-extrativo, que perpetua o papel de fornecedores de matérias-primas dos países periféricos, aprofundando inevitavelmente a precariedade do trabalho com a violação dos direitos humanos, deixando em vulnerabilidade as condições de vida dos povos indígenas, camponeses, trabalhadores. Os povos a cada dia perdem mais o controle sobre terras, água, energia, florestas, mangues, costas, biodiversidade, territórios e culturas. O capitalismo está em oposição às formas de vida de todas as comunidades do mundo.
Veja todo conteúdo: ver.  
Plenária 5 - Trabalho e novos paradigmas da sociedade
Nessa plenária são apontadas a relação do homem e do trabalho e novos paradigmas. Segue o link das deliberações dessa plenária: ver mais.
No eixo 2
As plenárias apontaram as verdadeiras soluções dos povos para a crise civilizatória que vivemos.
Plenária 1 – Direitos, por justiça social e ambiental
Nessas plenárias apontaram as verdadeiras soluções para a crise estrutural que vivemos. Veja todas as soluções apontadas em: ver.

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