23 de jun. de 2012

Riocentro e Parque dos Atletas são palcos de manifestações




Apesar de parecer um ambiente sisudo, em que diplomatas engravatados decidem tudo através de documentos, a Rio+20 foi mais do que isso, muito mais. Teve momentos de protesto de ONGs, a presença maciça de indígenas e um show de diversidade cultural, que fazem a gente pensar sinceramente que há  salvação para a raça humana.
Um dos momentos mais fortes da conferência foi quando uma pequena canadense rasgou um papel que representava o documento final da Rio+20. O discurso da neozelandesa Brittany Tilford, de 17 anos, cobrando responsabilidade dos chefes de Estado também foi muito comentado. A quase “invasão” dos indígenas no Riocentro para entregar um documento com suas reivindicações mereceu grande destaque.



Entretanto, dois momentos em especial foram marcantes. O primeiro, o plantio de uma muda de pau-brasil nos jardins do Riocentro. O vereador Dr. Edison da Creatinina estava presente também nesse evento. Liderados pelo líder espiritual Swami Maheshvarananda, dezenas de pessoas puderam acompanhar a cerimônia, com direito a fazer um pedido depois que a árvore foi plantada. Uma passagem tocante, pelo clima de confiança no futuro, que andou tão em baixa entre os frequentadores do evento.


Outro momento de confraternização foi a festa que chineses e bolivianos proporcionaram na sexta-feira, 22 de junho, no Parque dos Atletas. Estamos tão acostumados a nos manter nos nossos casulos que quando dezenas de pessoas que nunca se viram na vida começam a tocar uma música que ninguém conhece e saem felizes e animadas em “desfile”, até estranhamos. Mas são momentos como esses, de desarmamento total, que vão nos salvar.
Além de destruirmos o planeta, somos capazes de salvá-lo. E é exatamente isso que está faltando em todas as discussões sobre o futuro da Terra: conscientizar as pessoas de que elas são as principais responsáveis pelo sucesso – ou fracasso – na luta por um futuro melhor.

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