A notícia da morte de dois pescadores veiculada em dois
jornais de grande circulação do Rio me deixou chocado. Desde 2011,
preocupado com a situação desses pescadores, criei uma Comissão
Especial para acompanhamento da pesca em nossa cidade. Faço uma convocação em nome dos direitos humanos.
Estarei amanhã, às 11h, na sede da OAB-RJ, na Av. Marechal
Câmara, 150, no Centro do Rio, para participar da manifestação organizada pela
Associação Homens do Mar, em protesto pelo assassinato de dois pescadores,
vítimas do processo de criação de áreas de exclusão de pesca artesanal em toda
a Baía de Guanabara e Sepetiba. Conto com a presença de todos.
Não podemos permitir que as grandes corporações ameacem essas famílias caiçaras, que tiram seus sustento da pesca artesanal. Precisamos dar visibilidade e chamar a atenção das autoridades para evitar que mais mortes ocorram. Queremos um movimento legítimo em apoio as famílias desses pescadores, que estão sendo ameaçados e vivem com medo, tendo suas vidas colocadas em risco por grandes empresas.
Não podemos permitir que as grandes corporações ameacem essas famílias caiçaras, que tiram seus sustento da pesca artesanal. Precisamos dar visibilidade e chamar a atenção das autoridades para evitar que mais mortes ocorram. Queremos um movimento legítimo em apoio as famílias desses pescadores, que estão sendo ameaçados e vivem com medo, tendo suas vidas colocadas em risco por grandes empresas.
Na Comissão Especial da Pesca realizamos uma audiência pública no plenário da Câmara de Vereadores, quando recebemos denúncias preocupantes sobre a
saúde, a segurança e a qualidade de vida desses profissionais que dependem da
pesca para sua sobrevivência. Ouvimos depoimentos emocionados de homens simples
e chefes de família que buscam a duras penas a matéria-prima de sua sobrevivência, a pesca, garantindo, assim, a vida de suas famílias. Muitos sofrem com o alcoolismo,
doenças crônicas, falta de acessos aos serviços públicos, problemas dos mais
diversos. Não foram as primeiras mortes
de pescadores. Devemos combater esse tipo de violência em nossa sociedade.
Somente a mobilização pública vai forçar as autoridades, para que uma
providência seja tomada no sentido de evitar mais injustiças e mortes.
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