3 de ago. de 2011

Especialistas discutem transplante hepáticos no Hospital Silvestre

O Hospital Adventista Silvestre foi cenário de um grande evento. Além de realizar a atualização de profissionais com uma grande aula técnica, o 1º Simpósio de Transplante Hepático promoveu esclarecimentos aos participantes sobre a atual realidade de transplantes hepáticos.
O evento foi aberto pelo Dr. Eduardo Fernandes, cirurgião que coordena a área de transplantes do Hospital Adventista Silvestre. O médico falou da importância da promoção do evento que comemora um ano do primeiro transplante de fígado realizado no hospital, no dia 31 de agosto do ano passado. O Dr. Eduardo falou da sua história profissional nos últimos anos e dos primeiros contatos feitos com o Dr. Rogério Gusmão, Diretor Médico da Rede Adventista Silvestre, para que o Hospital Silvestre investisse na infraestrutura necessária para voltar a fazer transplantes, o que já aconteceu. O Hospital está habilitado para realizar transplantes de coração, fígado, rins e córneas.
- Tudo começou com uma paciente que precisava de um transplante que não poderia ser feito no Hospital do Fundão, onde eu trabalhava. Procurei o Dr. Rogério para saber se a cirurgia poderia acontecer no Silvestre e recebi um retorno positivo. E apesar do transplante não ter acontecido, a nossa aproximação acabou gerando o convite do Dr. Rogério para que eu e minha equipe viéssemos aqui para o hospital, contou Eduardo Fernandes.
A primeira apresentação do evento ficou a cargo do Dr. Eduardo Rocha, coordenador da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde. O médico agradeceu pelos investimentos feitos pelo Hospital Silvestre para viabilizar a realização de transplantes e lembrou, ao falar do lançamento, em abril do ano passado, do Programa Estadual de Transplantes, do convite feito ao hospital para que passasse a integrar a lista de instituições habilitadas. Eduardo Rocha fez um balanço de pouco mais de um ano de trabalho, falou do crescimento do número de doadores de órgãos no estado e lembrou a importância da função de coordenador de transplantes para o sucesso de todo o processo. A função foi criada no Rio a partir do treinamento de médicos por especialistas da Espanha, referência mundial no transplante de órgãos. Um novo evento, que capacitará mais 50 coordenadores, está agendado para outubro.
O vereador Dr. Edson da Creatinina, do Partido Verde, lembrou da tradição do Hospital Adventista Silvestre na área de transplantes. Em 1968, aconteceu no hospital o primeiro transplante de pâncreas do Brasil. A equipe do Dr. Edison Teixeira foi responsável pelo feito que repercutiu em todo o País.
Publicação do Portal FATOR BRASIL em 03/09/2011
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=171474

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