O Hospital Adventista Silvestre foi cenário de um grande evento. Além
de realizar a atualização de profissionais com uma grande aula técnica,
o 1º Simpósio de Transplante Hepático promoveu esclarecimentos aos
participantes sobre a atual realidade de transplantes hepáticos.
O evento foi aberto pelo Dr. Eduardo Fernandes, cirurgião que
coordena a área de transplantes do Hospital Adventista Silvestre. O
médico falou da importância da promoção do evento que comemora um ano do
primeiro transplante de fígado realizado no hospital, no dia 31 de
agosto do ano passado. O Dr. Eduardo falou da sua história profissional
nos últimos anos e dos primeiros contatos feitos com o Dr. Rogério
Gusmão, Diretor Médico da Rede Adventista Silvestre, para que o Hospital
Silvestre investisse na infraestrutura necessária para voltar a fazer
transplantes, o que já aconteceu. O Hospital está habilitado para
realizar transplantes de coração, fígado, rins e córneas.
- Tudo começou com uma paciente que precisava de um transplante que
não poderia ser feito no Hospital do Fundão, onde eu trabalhava.
Procurei o Dr. Rogério para saber se a cirurgia poderia acontecer no
Silvestre e recebi um retorno positivo. E apesar do transplante não ter
acontecido, a nossa aproximação acabou gerando o convite do Dr. Rogério
para que eu e minha equipe viéssemos aqui para o hospital, contou
Eduardo Fernandes.
A primeira apresentação do evento ficou a cargo do Dr. Eduardo Rocha,
coordenador da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde.
O médico agradeceu pelos investimentos feitos pelo Hospital Silvestre
para viabilizar a realização de transplantes e lembrou, ao falar do
lançamento, em abril do ano passado, do Programa Estadual de
Transplantes, do convite feito ao hospital para que passasse a integrar a
lista de instituições habilitadas. Eduardo Rocha fez um balanço de
pouco mais de um ano de trabalho, falou do crescimento do número de
doadores de órgãos no estado e lembrou a importância da função de
coordenador de transplantes para o sucesso de todo o processo. A função
foi criada no Rio a partir do treinamento de médicos por especialistas
da Espanha, referência mundial no transplante de órgãos. Um novo evento,
que capacitará mais 50 coordenadores, está agendado para outubro.
O vereador Dr. Edson da Creatinina, do Partido Verde, lembrou da
tradição do Hospital Adventista Silvestre na área de transplantes. Em
1968, aconteceu no hospital o primeiro transplante de pâncreas do
Brasil. A equipe do Dr. Edison Teixeira foi responsável pelo feito que
repercutiu em todo o País.
Publicação do Portal FATOR BRASIL em 03/09/2011
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=171474
Nenhum comentário:
Postar um comentário