28 de abr. de 2011

DE CHERNOBYL A FUKUSHIMA: A ENERGIA NUCLEAR NÃO TEM FUTURO

Dr. Edison, Marina Silva, Dawid Bartelt, Aspásia Camargo, Ildo Sauer e Rogério Gomes

Este debate aconteceu no IFCS (Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro) neste dia 26 de abril de 2011, terça-feira à noite e terminou bem tarde (vejam o horário nas fotos). O evento, promovido pela Fundação Política do PV Alemão, Heinrich Böll, contou com especialistas da área, entre eles estava nossa candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva. 
O governo brasileiro planeja construir a usina nuclear Angra III e mais sete novas usinas nucleares nos próximos 20 anos sem apresentar projeto de lei, que é uma exigência da nossa Constituição Federal. Mesmo após os acidentes nucleares no Japão, Odair Gonçalves, o presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, declarou que irá apenas rever as normas de licenciamento de nossas usinas. Ou seja, o projeto de construir Angra III continua. No debate, Rogério Gomes, da Associação dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear – AFEN , afirmou que este é um projeto dos anos 70, e que não tem condição de melhorar.

No Salão Nobre do IFCS, debate, Ildo Sauer, Dawid e Marina, 
realização de um plebiscito sobre o nuclear?


Nos próximos dias, estará sendo editada a filmagem, e será colocada na internet pela Fundação. Vale a pena assistir, em especial, Marina Silva, a Professora da PUC/SP, a socióloga Marijane Lisboa, da Plataforma Dhesca, que comentou parte do relatório que será publicado em breve, sobre Caetité, zona de influência direta da mina de urânio administrada pela empresa estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no sudeste da Bahia e um escandaloso caso de lambança ambiental e vidas expostas às contaminações radioativas... e o Prof.Dr. Ildo Luís Sauer, doutor em engenharia nuclear pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Energia da Universidade de São Paulo (USP).

Depois de tudo isso, só mais uma coisinha... Nuclear, não, obrigada!

Um comentário:

  1. O nome da Fundação é uma homenagem ao escritor alemão Heinrich Böll, vencedor do Prêmio Nobel de literatura, que personifica os valores com os quais nos identificamos: a defesa da liberdade, justiça, tolerância, engajamento sócio-político, o debate aberto e a valorização da arte e cultura como esferas independentes de pensamento e ação.

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