A palavra ética vem do grego ethos, que
significa modo de ser, ou caráter. Ética é um conjunto
de conhecimentos a partir da investigação do comportamento humano, e busca
explicar as regras morais de forma racional. É uma reflexão sobre a moral.
Essa é a definição que os dicionários dão para a palavra ética. Nós,
vereadores eleitos pela população, temos o dever de tornar essa palavra tão
importante, embora tão desgastada, uma prática diária em nossa atividade
legislativa e em nossas ações externas.
Ter caráter e manter a palavra são pré-requisitos para a vida de
qualquer pessoa de bem. Hoje, políticos que integraram o primeiro escalão do
governo Lula, como José Dirceu, Delúbio Soares e o ex-presidente do PT, José Genoíno, começam a ser julgados no processo do Mensalão, em Brasília.
São acusados de corrupção ativa por comprar apoio de parlamentares ao
primeiro governo Lula. A conclusão desse julgamento só acontecerá depois do
primeiro turno das eleições.
Apesar de termos os nervos da política e dos políticos expostos mais
uma vez, temos que agradecer à democracia por podermos acompanhar esse
julgamento. Quantos erros, desvios de verbas públicas e apropriações aconteceram
nos anos de chumbo e não ficamos sabendo?
A Lei da Ficha Limpa foi outro avanço de nossa sociedade; lamento, porém, saber que ela não conseguiu barrar todos os candidatos com processos,
porque a legislação livra quem foi indiciado e teve os inquéritos arquivados.
Nesse ponto, concordo com o procurador-regional eleitoral Maurício Ribeiro: candidatos com várias condenações, mesmo que em primeiro grau, deveriam ficar
fora das eleições.
Qualquer candidato a concurso público, seja juiz, médico, professor,
jornalista, deve apresentar certidões criminais de "nada consta". Por que com os
candidatos a cargos eletivos seria diferente?
Como diria Gandhi, sejamos a mudança que queremos ver no mundo.
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