Há alguns dias, recebi mensagem da senhora Flávia Santos, da Sociedade Pestalozzi
do Brasil, e gostaria de compartilhar com vocês. Diz a nota:
“O
prefeito Eduardo Paes vem empurrando com a barriga (vazia) a verba destinada à
merenda das instituições filantrópicas conveniadas com a Secretaria Municipal
de Assistência Social. Somos tratados com descaso pela prefeitura. Há seis
meses não recebemos nenhum repasse. A cada contato que fazemos com a assessoria
do prefeito é exigido um documento diferente para comprovar nosso trabalho. A Sociedade Pestalozzi do Brasil atende crianças
carentes há 67 anos. Nosso trabalho é de suma importância para 500 famílias. Precisamos de ajuda.
As crianças necessitam de alimentação para a continuidade dos atendimentos. Essa verba mantém pequenas manutenções necessárias ao
projeto, mas não a recebemos desde março. Não temos mais recursos para dar
continuidade a esse trabalho tão importante.”
A fala é de alguém preocupado com o futuro de centenas
de crianças e suas famílias, que verão seus filhos privados da chance de um
futuro. Enquanto ONGs recebem milhões da prefeitura, sem muito
controle e em contratos no mínimo suspeitos, uma entidade com longo histórico
de serviços prestados à sociedade precisa mendigar recursos para sobreviver.
Que critério é esse?
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