Está na coluna Poder, da Isto É Dinheiro desta
semana: a Autoridade Pública Olímpica (APO) negocia apoio do governo do estado e
da prefeitura para um projeto de despoluição de sete grandes rios que desaguam
na Baía de Guanabara, com investimento total de R$ 550 milhões.
Está
prevista a construção de estações de tratamento, que vão reter cerca de 85% do
esgoto da capital, de São Gonçalo e da Baixada Fluminense, que hoje é jogado nesses
rios. A Baía vai sediar as competições de iatismo dos jogos olímpicos de 2016.
Ótimo.
Mas a medida não pode ser encarada como um paliativo, pois muito dinheiro já
foi para o ralo nessa história obscura de despoluição. Deveríamos desconfiar
sempre de soluções mirabolantes. A solução passa necessariamente pela gestão
compartilhada dos recursos, com a criação de um comitê que faça essa mediação.
Encaminhei
indicação à prefeitura, sugerindo a criação desse comitê, pois, além da
Guanabara, temos a Baía de Sepetiba em estado terminal, agonizando. Disso,
infelizmente, pouca gente fala. E o que dizer do complexo lagunar de Jacarepaguá,
que sofre com o despejo de esgoto? Alguém precisa tomar a dianteira do processo
e tocar a bola.
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