30 de set. de 2012

Baía limpa. Será?


Está na coluna Poder, da Isto É Dinheiro desta semana: a Autoridade Pública Olímpica (APO) negocia apoio do governo do estado e da prefeitura para um projeto de despoluição de sete grandes rios que desaguam na Baía de Guanabara, com investimento total de R$ 550 milhões.




Está prevista a construção de estações de tratamento, que vão reter cerca de 85% do esgoto da capital, de São Gonçalo e da Baixada Fluminense, que hoje é jogado nesses rios. A Baía vai sediar as competições de iatismo dos jogos olímpicos de 2016.

Ótimo. Mas a medida não pode ser encarada como um paliativo, pois muito dinheiro já foi para o ralo nessa história obscura de despoluição. Deveríamos desconfiar sempre de soluções mirabolantes. A solução passa necessariamente pela gestão compartilhada dos recursos, com a criação de um comitê que faça essa mediação.

Encaminhei indicação à prefeitura, sugerindo a criação desse comitê, pois, além da Guanabara, temos a Baía de Sepetiba em estado terminal, agonizando. Disso, infelizmente, pouca gente fala. E o que dizer do complexo lagunar de Jacarepaguá, que sofre com o despejo de esgoto? Alguém precisa tomar a dianteira do processo e tocar a bola. 

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