22 de jul. de 2012

#Negocia, Cabral! Estava escrito nos céus da orla da Zona Sul



Só os céus mesmo para atenderem à prece de professores, funcionários e alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No final da manhã deste domingo eles soltaram balões no céu pedindo #Negocia, Cabral! na orla do Leblon, na Zona Sul do Rio.


A Uerj está parada desde 5 de junho e os funcionários querem que o  governador Sérgio Cabral conceda reajuste salarial de 22% e implante o regime de dedicação exclusiva, entre outras reivindicações.


Queria saber a necessidade de a Polícia Militar mandar um ônibus e cinco viaturas do 23º BPM (Leblon), dois furgões e três picapes do Batalhão de Choque, com um total de cerca de 30 policiais para os arredores. Eles vigiavam a manifestação, na orla e em dois pontos estratégicos da Rua Aristides Espínola. Além disso, seis seguranças à paisana circulavam perto da entrada do edifício onde mora o governador, na Rua Aristides Espínola.

O companheiro Guilherme Mota, presidente da Associação de Docentes da Uerj, reclamou, e com razão, dizendo que não eram perigosos. Ameaçadora é a política de Sérgio Cabral, que, em sua intransigência, se recusa a negociar com quem tem perdas acumuladas desde 2001. A categoria reivindica a reforma do plano de carreira e melhorias no Hospital Universitário Pedro Ernesto e no campus do Maracanã.

E, para completar, depois do incêndio no nosso Hospital, Mota denunciou que há locais no hospital sem energia elétrica e sem circuito de oxigênio. Isso, sim, é muito perigoso e merece uma ação radical do governador.

Um comentário:

  1. Já tivemos muitos exemplos de manifestações que não acabaram bem. Acho muito viável o policiamento.

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