Vereador Dr. Edison da
Creatinina esteve presente na audiência pública na tarde de quinta, dia 24 de
novembro, convocada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Alerj,
para apurar a situação do derramamento de petróleo no Campo do Frade. Os
deputados anunciaram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI,
para apurar quais os fatores que culminaram no vazamento, que pode chegar às
praias da Região dos Lagos e até a outros estados.
Deputados do Rio mencionaram
a necessidade de criação de um centro de prevenção, controle e monitoramento da
extração do petróleo em toda a região da Bacia de Campos. A autora da CPI
deputada Aspásia Camargo PV-RJ, acredita que o centro deve ser controlado pela
Petrobras e as informações devem ser abertas para consulta.
Além
dos deputados, participaram o Secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, a presidente
do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene
Ramos, prefeitos e autoridades de outros municípios do Estado, representantes
do Ibama, do Ministério Público Federal, além do Supervisor de Meio Ambiente da
Chevron, Luiz Pimenta.
O
Supervisor da Chevron apresentou imagens com o passo a passo da empresa para
solucionar a crise. Segundo ele, o problema maior de vazamento foi controlado
em apenas quatro dias, por conta de problemas de clima, apresentando o dado de
que o vazamento foi de 2,4 mil barris de petróleo na Bacia de Campos. “Estamos
fazendo investigações e assim que tivermos os resultados, vamos divulgar e
trabalhar em cima deles para que este tipo de acidente nunca mais ocorra, e
disponibilizaremos toda a documentação para que sirva de ajuda no caso de
outros vazamentos”, completou.
Luiz Pimenta negou ainda
que a Chevron venha explorando petróleo na camada do Pré sal, apresentando como
justificativa que a licença da empresa não permite essa exploração.
Marilene
Ramos, do Inea, defendeu a aprovação de um plano nacional de contingência, que
segundo ela está engavetado em Brasília, aguardando aprovação.
Para
o vereador Dr. Edison, atento a toda essa discussão, “é imprescindível que se
tomem providências drásticas para impedir esse tipo de impacto na natureza. São
necessários controles e transparência para que no futuro as empresas tenham
mais responsabilidade com a exploração do petróleo. Os valores advindos das
medidas compensatórias deveriam também exatamente ser canalizados para o aparelhamento
da monitoração ambiental e da fiscalização dessas atividades causadoras dos
maiores impactos”.
Vale
lembrar que a Chevron tem processos em vários países do mundo apurando irresponsabilidades na extração do petróleo.
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