23 de ago. de 2012

Vereadores mantêm veto do prefeito ao PL das embalagens de soro hospitalar

Foi votado na tarde de hoje, 23 de agosto, em sessão extraordinária, o veto ao Projeto de Lei nº 1062/2011, de minha autoria, que trata da obrigatoriedade de diferenciar as bolsas de soro hospitalar a serem empregadas na rede de saúde pública e privada do município segundo as seguintes características:

Uma tarja colorida deve ser afixada em torno de cada bolsa, a saber:  glicose 5% – azul escuro; glicose 10% – azul claro; soros fisiológicos – amarelo; ringer – laranja;  ringer com Lactato – marrom claro;  glicofisiológicos – verde; e água para injetáveis – branco.

O projeto foi colocado em pauta para votação no dia 17 de maio e aprovado em segunda discussão pelos vereadores. Em seguida, foi enviado ao prefeito Eduardo Paes, que o vetou e devolveu para esta casa. Na Câmara, apresentei-o aos vereadores na tentativa de derrubar o veto. Após a votação, configurou-se o resultado de 23 a 10, mantendo o veto ao projeto.

Apresentei esse projeto depois que houve a  morte de uma criança de 12 anos,  porque a técnica de enfermagem trocou soro fisiológico por vaselina, no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, na Zona Norte de São Paulo, no final do ano passado. A alegação era que as embalagens eram idênticas.

Lamento que uma lei  dessa importância tenha sido barrada pelo grupo que apoia o prefeito na Câmara  maioria na casa , após ser votado e aprovado duas vezes, vetado pelo prefeito e, ao retornar à Câmara, ser vetado pelos vereadores em apoio ao veto do prefeito. O prefeito tem maioria na casa e só são aprovados projetos que estão de acordo com a vontade do "rei" Eduardo Paes.

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